domingo, 4 de maio de 2014

Tarte de lemon curd e merengue de água de rosas

O Dia da Mãe é muito especial, enquanto mãe mas também enquanto filha. Sou uma sortuda, estou rodeada de "mães" adoptivas porque a minha está muito longe. A minha sogra e a minha tia tomam o lugar provisório de "mãe" e olham por mim e pelos meus. Tenho muito que ser grata pois, apesar de ter a minha adorada mãe longe, ela é uma mãe muito presente e é quem me dá força quando mais preciso. Tem umas ricas ajudantes por cá que fazem a sua vez. Não sou daquelas que diz cobras e lagartos da sogra porque simplesmente não tenho razão de queixa, muito pelo contrário, está sempre atenta ao que eu gosto, ao que me faz falta, ao que posso precisar.A minha tia...é aquela coisa de companheirismo misturada com um amor incondicional misturado com uma preocupação e proteção que só ela tem comigo. Adoro ambas de coração e seria muito mais infeliz e pobre se as não tivesse.
Agora a minha mãe...não há palavras que cheguem para descrever! Gosto do seu mimo, da sua comida especialmente quando faz aquilo que eu gosto (ai o atum!!!), gosto tanto da sua cevada, a melhor do mundo, gosto das suas mãos macias e do cafuné. Gosto do beijo de boa noite e de andar de mão dada com ela. Gosto das caminhadas que fazemos mas não gosto que fumo. Odeio quando ela está doente, sinto-me impotente e inútil e adoro "feirar" com ela. Gosto do sorriso que ela faz quando me vê e aí, até o me coração sorri!
A minha mãe faz-me falta todos os dias, não há dia em que não pense nela ou não lhe sinta a falta. Não há dinheiro que pagasse puder tê-la perto de mim. É sempre nela que penso quando tenho alguma coisa nova para contar, é sempre nela que penso quando acontece algo bom. Ela vê o melhor de mim, descobre coisas em mim que eu nem sei que existem. Faz-me ser melhor e querer ser melhor todos os dias e quando fico triste ou em baixo penso que tenho de me esforçar mais para ser como ela, de quem tanto me orgulho. A minha mãe corta à mão as couves, finas como papel, para o caldo ver, a minha mãe sabe do que eu gosto e nunca se esquece de mim. Foi da minha mãe que herdei a melhor parte do que sou!
Love you mom...



Precisamos de:
*Massa:
- 160g de margarina
- 90g de açúcar em pó
- 1 ovo
- sal
- 270g de farinha extra fina

1. Colocar tudo no robot e trabalhar a massa até ela se juntar numa bola (vel. espiga, 2m)
2. Levar a refrigerar por 30m, dentro de um saco plástico.
3. Estender com o rolo da massa, colocar nas forminhas untadas e picar o fundo.
4. Colocar papel vegetal com feijões secos por cima e levar a cozer por 20 a 180º depois retirar o papel e os feijões e deixar dourar.

* Lemon curd:
Receita de Ottolenghi

- 100ml de sumo de limão
- raspa de 2 limões (na receita original sugere 4)
- 2 ovos
- 2 gemas
- 80g de manteiga

1. Juntar todos os ingredientes num tacho e apenas metade da quantidade da manteiga, bater um pouco e levar ao lume, mexendo sempre até levantar fervura (que é quando deve começar a engrossar).
2. Retirar do lume, adicionar a restante manteiga e continuar a mexer até esta se dissolver.
3. Coar e rechear as tartes apenas quando estiver frio.

* Merengue italiano com água de rosas:
- 1 col. chá de água de rosas
- 100g de açúcar
- 2 claras
- 15g de água 
- cremor tártaro

1. Bater as claras até estarem em castelo, com picos suaves, adicione o cremor tártaro e bata mais um pouco.
2. Levar ao lume açúcar, água e água de rosas e deixar ferver 2m.
3. Adicionar em fio às claras, batendo sempre por cerca de 15m, ou até que esfrie.
4. Colocar por cima do lemon curd e queimar com o maçarico.

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