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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Hamburguer de Atum

Há dias em que me sento aqui em frente sem saber muito bem o que escrever. É difícil gerir um blogue, saber se estamos a partilhar demais ou se não partilhamos e não há qualquer identificação connosco. É nisso que sinto mais dificuldades, saber o que partilhar.
Às vezes apetece-me dizer-vos que me irritei com os miúdos logo pela manhã porque só têm duas velocidades: devagar & ainda mais devagar; porque o mais velho gosta de rotinas claras e precisas, saber o que come à 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª feiras ao pequeno-almoço e se me engano...temos o caldo entornado pela manhã. 
Mas na blogosfera tudo parece tão perfeitinho e rosa às pintinhas brancas que iria destoar.
 Nem sempre ando de sorriso na cara, por vezes, e especialmente se o meu início da manhã corre mal, ando carrancuda. Não sou perfeita ou cor de rosa às pintinhas brancas, sou tantas vezes cinzenta e em relação a isto da maternidade tenho tantas, mas tantas dúvidas. Não faço ideia do que os meus filhos pensarão acerca da mãe mas, espero que um dia, bem mais tarde, percebam que o meu lema é sempre "fazer hoje melhor que ontem", em relação a tudo na vida. 
Adoro cheirar-lhes o pescoço, dar-lhes beijos e abraços apertados, mexer-lhes no cabelo, ouvi-los respirar quando adormecem, o ritual de contar a história antes de dormirem e o "adoro-vos muito, durmam com os anjos e bons sonhos" que antecedem a hora de dormir. Digo-lhes "adoro-te" pela manhã e pela hora de dormir não suceda o caso de se esquecerem disso. E digo sempre que é um segredo ao que o pequenino responde: "toda a gente sabe, mamã".
E os momentos perfeitos são estes, estes pequenos "nada", só aí a vida é cor de rosa às pintinhas brancas...
E nisto de ser mãe, a comida é um grande busílis, temos como dever educá-los no acto de comer ou correremos o risco de serem como eu, que (quase) nada comida até já ser bem grande. Damos, experimentamos, damos-lhes a conhecer, a provar. Habituamos os miúdos a veresm aqueles ingredientes no prato. Não hão-de comer à primeira, nem à segunda e tão pouco à terceira mas hão-de comer.
Neste caso, um hamburguer de atum, um simples hamburguer de atum servido em pão, com batata doce assada e a vida é cor de rosa às pintinhas brancas.



Precisamos de:
- 1 lata de atum
- 2 col. sopa de milho
- 1 ovo
- 4 col. sopa de mistura de pão (pão, flocos de aveia integrais e alho - triturar)
- tomilho
- sal e pimenta q.b.
- queijo (usei Convento)
- 1 col. sopa de maionese
- molho sirracha

1. Triturar um pouco o milho (na B. vel. 5,7, 9 uns segundos)
2. Misturar tudo, excepto a maionese, o queijo e o sirracha e moldar pasteis sem espremer demasiado.
3. Levar a fritar num pouco de azeite ou então pode levar ao forno, com um fio de azeite a 180º
4. Misturar a maionese com o molho sirracha.
5. Colocar o queijo no pão, hamburguer e molho sirracha.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

zuppa de valpelline

Mesmo quem não goste do famoso Jamie Oliver ou até da Nigella (embora, de patamares diferentes), é impossível ficar indiferente à adoração que ambos nutrem pela comida, à forma entusiástica como falam da mesma. É contagiante. E ambos, fazem com que cozinhar pareça um acto tão simples, fácil, e mais do que isso, acessível a todos. Essas são, quanto a mim, as maiores transformações que fizeram ao nível do acto de cozinhar. Toda a gente que os vê, acaba por ficar com vontade de começar também a cozinhar, a deixar-se de pizzas congeladas porque afinal isto é fácil e parece delicioso. 
Não tem qualquer livro do Jamie mas sou sua fã, tudo o que tenho é uma revista, anual, que traz cerca de 200 receitas, todas elas fantásticas. Esta zuppa de valpelline também lá estava e eu não resisti a replicar, com algumas alterações, claro!



Precisamos de:
- acelgas
- repolho
- agua
- louro
- sal e pimenta
- fatias de pão de preferência de véspera
- queijo comté
- queijo parmesão
-salva
- um pouco de harissa
- 1/2 cebola
- um fio de azeite

1. Lavar e cortar acelgas em repolho em tiras e depois em pedaços.
2. Escaldar por uns minutos, numa panela com água, sal, louro e pimenta.
3. Coar os legumes mas reservar a água.
4. Cortar a cebola em pedacinhos, assim como algumas folhas de salva e levar a refogar em azeite, ambos, sem deixar queimar.
5. Adicionar os legumes, a harissa e mexer um pouco deixando que tomem gosto.
6. Num recipiente que possa ir ao forno, coloque fatias de pão, finas (usei baguette), alguns legumes, regue com a água de cozer, de novo pão, legumes, caldo, termine com pão, folhas de salva e queijo ralado.
7. Leve ao forno a 180º até o pão dourar.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Bolo de maçã com molho toffe

Estive sem net, telefone e tv desde sábado de tarde. Meu deus! Só damos valor às coisas quando não as temos. O que senti mais falta foi mesmo ver TV. 
Enfim, digamos que andamos por aqui um pouco azarados, algo se estraga, deixa de funcionar, confusão com entidades, enfim...daqueles incidentes que não conseguimos controlar. Nada de grave. Grave é uma doença, um acidente de carro, alguma intempérie. O resto resolve-se, ou nas palavras da Catarina "A vida resolve-se sozinha".
Por cá aproveitamos o dia de Sol de ontem, os miúdos brincaram no parque, andaram de bicicleta e comemoramos 13 de felicidade. Nada de extraordinário, só o facto de estarmos juntos, de haver Sol. Pouco mais precisamos. É nos pequenos "nada" que está tudo!
No sábado jantamos sushi, a pedido dos pipocas, e à noite fomos tomar café a casa de uns amigos. Ficámos de levar bolo e este foi o bolo escolhido. Ficou horroroso! Fui apressada, não deixei o bolo arrefecer na forma, como deveria mas a pressa de apanhar a luz natural fez-me ser precipitada e o bolo ficou horrível e a foto também. Toma lá para aprenderes a ser paciente! A impaciência é um dos teus maiores defeitos!!!
Mas não queria, apesar de me custar horrores postar esta foto, deixar de publicar esta receita. Fez sucesso, mesmo sendo o bolo feio e tosco.



Precisamos de:
- 3 maçãs pequenas
- 1/2 cup de margarina
- baunilha
- 1/4 de iogurte grego natural
- 1 + 1/2 cup de farinha com fermento
- 1 col. chá de fermento em pó
- 3 ovos

1. Bater a margarina com o açúcar.
2. Adicionar as gemas de ovo, uma a uma batendo sempre entre cada adição, e as sementes da vagem de baunilha.
3. Acrescentar o iogurte e a farinha e o fermento peneirados, envolvendo.
4. Bater as claras em castelo até ficarem volumosas e envolver na massa do bolo.
5. Acrescentar as maçãs, que devem ser descaroçadas, descascadas e cortadas em pedacinhos e envolver na massa.
6. Levar a cozer em forno pré aquecido a 180º e em forma untada e polvilhada, por cerca de 40m.
7. Deixar desenformar na forma e quando colocar o bolo no prato, regar com molho toffee, generosamente.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Bolachinhas de limão e água de rosas

No outro dia falava com uma amiga sobre isto dos blogues, das visualizações. Qual a importância que tem na nossa vida, o blogue? Na minha, muita, dedico-lhe muitas horas, muito carinho muitos cliques. Mas faço-o por mim, o blogue foi sempre desde o início feito sem ânsia de números, sem pressa (ou desejo) de chegar às X visualizações. Se o faço sem intenção? Não, tenho intenção de partilhar. Claro que, sempre que recebo um comentário sinto-me nas nuvens, é sinal que lêm, vêm o que eu publico. Mas nem sempre tenho noção de quem me lê. Fico sempre surpreendida quando me dizem que o conhecem. 
Também não sou de modas, aliás sou teimosa, muito teimosa, só publico o que quero, cozinho o que desejo, não vou em modas. Sou assim mesmo como pessoa, é difícil levarem-me a fazer o que não quero. 
Há dias li uma pergunta num blogue que gosto muito " o que torna um blogue especial?" A minha resposta é: quem o escreve. O facto de serem reais, não há vidas rosa, há vidas cinzentas, escuras, pretas. Há dias dificeis em que pouco podemos escrever de positivo. Há dias em que pouco dormimos, os miúdos estão ranhosos e a nossa cara metade acordou virada ao contrário. Em que a roupa não secou e está há dias na corda, o gato andou a "esfanicar" o amor perfeito e vomitou na sala. Há dias em que os miúdos se pegam constantemente um com o outro desafiando a nossa paciência. Em que não querem comer os legumes, fazem fitas à mesa. Em que estão eles sem paciência, e nós também. E nesses dias não me apetece escrever coisas bonitas, aliás, nada de bonito me vem à memória. E por isso, ou não escrevo ou pouco digo. Há dias assim...
E em dias "não", vou para a cozinha, e de lá saio sempre com um sorriso e desta vez com umas bolachinhas para os meus meninos.



Precisamos de:
-1 cup de margarina
- 3/4 cup de açúcar
- raspa de limão
- água de rosas
- 3 cups de farinha com fermento
- 30ml de leite
- 1 gema + 1 ovo

1. Bater margarina com açúcar (na B. vel. 4, 2m).
2. Adicionar o ovo e a gema e bater mais um pouco (na B. vel. 4, 1m).
3. Acrescentar a farinha, água de rosas, raspa de limão e leite e bater (na B. vel. 4, 2m).
4. Levar a refrigerar 1h.
5. Esticar a massa numa superfície polvilhada com farinha.
6. Cortar a massa como desejar e levar a forno pré-aquecido a 200º até dourarem.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Mousse de batata doce, cumaru e chocolate banco

Funciono, definitivamente melhor com o Sol. Hoje acordei e está de novo a chover! Inevitavelmente, sairão do meu forno umas bolachinhas. Dia de chuva lembra bolachas, bolos e bolinhos, chá quentinho e manta nas pernas.
Não ficarei todo o dia no sofá, tenho um dia ocupado hoje, mas farei as bolachinhas para levar para a escolinha para os meus meninos. E o forno encherá a casa com aquele cheirinho maravilhoso de bolachinhas acabadinhas de fazer.
Penso muito em comida, demais, não sei bem a imagem física que farão de mim. (LOL) E ultimamente têm saído muito coisa boa cá no "estaminé". As ideias são como as cerejas, vêm umas atrás das outras.
E temos de aproveitar enquanto as temos. Nem sempre temos momentos de inspiração mas quando os temos, temos mesmo de aproveitar e meter a mão na massa e se correr mal, na próxima correrá melhor. Temos sempre de tirar uma lição de tudo na vida, há sempre alguma coisa quanto mais não seja, descobrimos o que fizemos de errado.
Esta receita foi inspirada aqui, fiz umas adaptações e ficou realmente delicioso.



Precisamos de :
- 115g de puré de batata doce
- 75g de chocolate branco
- 100ml de natas 35%
- cumarru
- 3 bolachas digestivas
- cacau em pó

1. Derreter chocolate com o puré de batata doce.
2. Bater as natas até ficarem volumosas e espessas, ralar um pouco de cumaru para aromatizar as natas.
3. Envolver o puré de batata e chocolate branco com as natas, envolvendo bem.
4. Triturar as bolachas digestivas (não completamente, para ficarem com pedacinhos) e colocar no fundo de cada taça uma porção.
5. Adicionar um pouco do creme por cima das bolachas, cuidadosamente e polvilhar cacau em pó por cima.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Bolinhos escoceses de maçã e coco

No ano passado era sagrado: sábado = panquecas ao pequeno almoço, seguido de uma visita ao mercadinho. Este ano as rotinas alteraram-se, o mais pequeno tem catequese às 10.15, o mais velho aula de música às 9.15. Lá se foi a nossa deliciosa rotina de sábado de manhã.
A semana passada, levantei-me bem cedo e fiz estes bolinhos escoceses para o miúdo e o pai comerem ao pequeno almoço. Valeu a pena ver o pipoca tão bem disposto a um sábado de manhã.
A receita retirei-a daqui mas alterei um pouco.



Precisamos de:
- 225g de farinha com fermento
- 1 col. chá de fermento em pó
- 115g de manteiga (usei com sal)
- 70g de açúcar
- 1 ovo
- 1 maçã pequena
- 2 col. sopa de coco ralado
- um pouco de leite

1. Com as mãos, adicionar a manteiga à farinha, juntando com as pontas dos dedos até se assemelhar a um crumble.
2. Adicionar o ovo, o açúcar e descascar a maçã e ralar, adicionando ao preparado e o coco.
3. Misturar bem e adicionar um pouco de leite para ajudar a ligar a massa.
4. Colocar a massa numa superfície enfarinhada e esticar a massa, deve ficar com cerca de 2cm de altura e cortar.
5. Colocar um pouco de manteiga a derreter numa frigideira antiaderente  e adicionar cada bolinho, deixando-o cozinhar em lume brando, alguns minutos de cada lado.
6. Servir com golden syrup.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Cinamon Rolls integrais (rolinhos de canela integrais)

Depois de reparar e de me entristecer pelo aniversário (5 anos já????) que me passou ao lado tive uma grande prenda: atingimos mais de 3000 deliciosos na página do facebook. 3000 obrigados a quem partilhou a página e a quem gosta do que vou fazendo. Para muitos 3000 é muito pouco, para mim, cujo blogue nunca se destacou pela visibilidade ou popularidade, é uma coisa fantástica. Faz-me pensar que há quem goste do que sai do meu laboratório.
No fim de semana saíram estes rolinhos integrais com canela e gengibre cristalizado que estão fantásticos. Não coloquei o glacé de açúcar que se costuma verter por cima, com eles ainda quentes porque achei que já era açúcar a mais. Estão deliciosos, assim como estão e são apropriados para colocar na lancheira.
Espero que gostem e que também vão parar às lancheiras dos vossos pipocas.
(peço desculpa pela qualidade horrorosa da foto, tirei à noite mas a receita é tão boa que não queria deixar de postar)



Precisamos de:
*massa:
- 1 cup de leite
- 1 col. chá de fermento padeiro seco
- 2 ovos
- 2 cups de farinha integral
- 2 cups + 1/2 de farinha tipo 55
- 1/3 cup de óleo
- 1/2 cup de açúcar (mal medido)

*Tradicional:
1. Colocar fermento e leite morno e dissolver o fermento.
2. Adicionar os restantes ingredientes e juntar bem, amasse bem e leve a levedar em sítio abrigado por 1h.
3. Estenda a massa, coloque o recheio, enrole ao comprido, corte rodelas de tamanho semelhante.
4. Unte formas de queques com óleo, coloque as porções de massa em cada um e deixe levedar 30m.
5. Leve a cozer a 180º até ficar dourado e cozido.

*Bimby:
1. Coloque fermento e leite no copo da Bimby e programe vel. colher, 37º, 2m.
2. Adicionar os restantes ingredientes e programar vel. espiga 2m, retire e amasse mais um pouco à mão numa superfície polvilhada com farinha e leve a levedar em sítio abrigado por 1h.
3. Estenda a massa, coloque o recheio, enrole ao comprido, corte rodelas de tamanho semelhante.
4. Unte formas de queques com óleo, coloque as porções de massa em cada um e deixe levedar 30m.
5. Leve a cozer a 180º até ficar dourado e cozido.


*Recheio:
- 2 col. sopa de gengibre cristalizado
- 3 col. sopa de açúcar demerara
- 2 col.sopa de canela em pó
- 1/3 cup de manteiga (com sal)

1. Derreta a manteiga, junte os restantes ingredientes e recheie  a massa.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Bolo de polenta, amêndoa e citrinos

O blogue fez no início deste mês 5 anos e a data passou-me ao lado, para grande tristeza minha. Sou um bocado desleixada com as datas e fiquei triste por me ter apercebido que me esqueci. Foram 5 anos de muitas partilhas, muitas receitas, muitos ingredientes novos para experimentar, muitas horas no meu "laboratório" secreto. Muitas horas felizes, muitas experiências fantásticas, alguns prémios à mistura, algumas amizades. Quando reparo no início das postagens verifico que cresci muito, quer  a nível das receitas, das fotos. E fico com uma pontinha de orgulho afinal, são muitas horas dedicadas a isto, muito de mim em cada receita postada, muita dedicação, cliques e cliques infindáveis, muito tempo a escolher props. 
Obrigada a todos os deliciosos que andam por aí, obrigada por me lerem, por gostarem do que vou fazendo, pelos vossos comentários, por cada vez que me fazem sorrir. Obrigada aos novos deliciosos que foram aparecendo ontem graças à partilha de pessoas maravilhosas. 
Espero que continuem por aí...



Precisamos de:
*receita adaptada do Jamie Oliver (revista anual)

*Massa:
- 225g de açúcar
- 100g de margarina
- 100g de óleo
- 125g de polenta
- 125g de amêndoa tostada e triturada
- sumo e raspa de laranja
- sumo e raspa de limão
- 1 col. chá de fermento
- 3 ovos

1. Bater a margarina, óleo com o açúcar até ficar um creme volumoso.
2. Adicionar os ovos, um a um, batendo sempre entre cada adição.
3. Envolver a raspa e sumos, a polenta, a farinha de amêndoa e o fermento.
4. Coloque numa forma untada, polvilhada com farinha e forrada no fundo com papel vegetal.
5. Leve a cozer por cerca de 50m a 180º, forno pré-aquecido, ou até ficar dourado.
6. Deixe desenformar na forma e regue com a calda, ainda na forma.



*Calda:
- sumo de 1 limão
- 1 cup de água
- 1/2 cup de açúcar

1. Levar ao lume e deixar ferver 2m.

Nota: Servir com chantilly ou então, faça como eu, use iogurte grego natural para cortar / contrastar com o doce.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Empadas de bacalhau com todos e um dip de espinafres

Hoje acordei vagamente irrritada, este vento a puxar chuva, a girandola no topo do prédio a mexer freneticamente, um barulho ensurdecedor e o céu cinzento. Sinto falta do Sol! Tudo parece melhor e mais fácil com um raio de Sol.
Ainda ontem comentava com a minha mãe que a cozinha é mesmo o meu escape. Sinto-me muitas vezes como um cientista num laboratório, uma cientista meia louca, é certo, mas é onde sou mais concentrada e onde nada me atinge. 
Eu explico melhor, a vida é feita por ciclos, uns bons outros menos bons, como se fosse uma roda que anda e desanda. A minha vida poderia estar bem melhor neste momento, não me refiro a riqueza material mas à situação profissional, e nestes momentos menos bons, mais frustrantes é na cozinha que encontro o meu tempo de isolamento, de escape, de meditação também. E um raio do Sol viria ajudar, e muito, a mudar este humor. E enquanto isso não acontece, meto-me na cozinha, umas horas, em silêncio e transformo aquilo que poderia ser um estado semi-caótico-meio-depressivo-nostálgico num belo prato de empadas com todos. 
Bom fim  de semana para todos!




*Empadas de bacalhau com todos:
- 1 posta de bacalhau
- 1 col. Sopa de queijo Alavão
- 3 col. Sopa de grão
- ½ col. Sopa de cebola
- 1 dente de alho
- malagueta, sal, pimenta e cominhos
- massa para empadas (usei buitoni)
- um fio de azeite
- gema de ovo

1.Refogar cebola no azeite.
2. Adicionar o alho bem picadinho, o bacalhau desfiado, o grão.
3. Adicionar a malagueta picadinha, o sal, pimenta e cominhos e deixar refogar um pouco.
4. Triturar um pouco de forma a que fique com grumos.
5. Rechear rodelas de massa para empadas com esta pasta, fechar, calcar bem as bordas e pincelar com gema batida.
6. Levar ao forno s 180º por cerca de 15/20m.

*Dip de espinafres:
- 40g de espinafres frescos
- 1 col. Sopa de queijo creme Alavão
- sal e pimenta q.b.
- 1 col. Sopa de iogurte grego natural
- 35ml de azeite
- 1 col. Chá de sumo de limão

1.Triturar tudo até ficar bem homogéneo.

2. Servir fresco.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Mousse de morangos & eclairs com recheio de morango

Não sou fá do dia dos Namorados. Enjoa-me a parafernália em torno deste dia. A obrigação de se comprar uma prenda, de jantar fora, arranjar o cabelo. Porque há-de haver dias para se comemorar o amor? Não o devemos fazer em tudo o que fazemos? Nos pequenos gestos do dia a dia?
A vida a dois não é fácil, não é um mar de rosas, é preciso muita cumplicidade para se superar os obstáculos do dia a dia. São as birras dos miúdos, a tshirt que ficou esquecida no balneário, a falta de paciência para o outro, as desavenças da vida, nem sempre é cor de rosa. É preciso muita ginástica para ultrapassar estes obstáculos. Mas se, ao adormeceremos junto à pessoa que gostamos, sentimos-nos em paz, em casa, então tudo o resto são pequenos contratempos.
Por cá celebramos o dia em que nos conhecemos e quando fazemos anos de casados. Nada de muito elaborado, pequenos gestos como se quer.


"Coisas pequenas são

Coisas pequenas
São tudo o que eu te quero dar
E estas palavras são
Coisas pequenas
Que dizem que eu te quero amar.

Amar, amar, amar

Só vale a pena
Se tu quiseres confirmar
Que um grande amor não é
Coisa pequena
Que nada é maior que amar."

Madredeus

*Eclairs:
- 125g de água
- 63g de margarina Vaqueiro
- 100g de farinha
- 2 ovos
- 1 col. Café de sal
- um pouco de água de rosas

1.Levar ao lume a margarina, a água, a água de rosas e o sal. Deixar ferver.
2.Deitar a farinha e deixar cozinhar, mexendo sempre.
3. Bata a massa com a varinha mágica e vá acrescentando, os ovos, um a um.
4. Coloque a massa num saco de pasteleiro e coloque porções num tabuleiro  forrado com papel vegetal.
5. Leve a cozer a 200º, por 30m.

*Creme de pasteleiro de morango:
- 100ml de leite
- 40g de açúcar
- 2 gemas
- sal
- 8g de farinha
- 6g de amido de milho
- 1 col. Sopa de puré de morangos
- baunilha (usei em pó)

1.levar ao lume o leite, metade do açúcar e a baunilha.
2. Bater um pouco as gemas com o açúcar, a farinha e o amido.
3. Misturar às gemas um pouco de leite, mexendo sempre.
4. Verter no restante leite, no tacho, a mistura das gemas e levar ao lume a engrossar, mexendo sempre até engrossar.
5. Misture o puré de morangos ao creme e misture bem. Coloque por cima película, diretamente por cima do creme e deixe arrefecer.
6. Coloque o creme num saco de pasteleiro e recheie cada profiterole
(Nota: derreti algum chocolate e coloquei por cima dos profiteroles).

*Mousse de morango:
- 1 col. Sopa de queijo Alavão
- 75ml de natas 35%
- 80ml de água
- 190g de puré de morangos (morangos triturados e deve coar o puré)
- 1g de agar- agar (meio pacote) Vahiné
- 40g de açúcar + 2 col. Sopa 
- 2 claras
- topping framboesa Vahiné

1.Levar o puré ao lume com a água e ao agar agar dissolvido, mexa sempre e deixe estar ao lume por 2m.
2.Bater as natas até ficarem volumosas e espessas e acrescente o açúcar, bata mais um pouco.
3. Adicione o queijo e continue a bater.
4. Bata as claras em castelo, quando estiverem a ficar duras, adicione o açúcar e bata mais um pouco.
5. Envolve o puré e as claras, alternadamente, envolvendo bem na mistura das natas.
6. Colocar nas taças, adicionar um pouco de topping de framboesa para decorar e servir com um éclair.
7. Degustar em boa companhia.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Paella de bacalhau e camarão

O sr. meu marido queria que comprasse uma paella no outro dia. Repliquei que não. Já tenho coisas a mais, formas a mais, loiças a mais... Daí a minha paella não estar numa paella verdadeira e sim numa frigideira. Disse-lhe que não, não que não a quisesse mas não me faz realmente falta. E parece que nos dias de hoje vivemos pelo que temos e pelo que queremos ter. Quantos de nós têm coisas que não lhes faz falta? Verdadeiramente falta?
Ainda ontem falava sobre isso, relativamente aos telemóveis, tablets, iphone's, ipad's, etc. Toda gente quer trocar de telemóvel (que são cada vez maiores), ter um tablet, e será que temos necessidade disso? O telemóvel novo não fará o mesmo que o antigo?
Já sei que sou um pouco retrógrada em relação às tecnologias, desde que dê para fazer chamadas, é-me indiferente o modelo, a cor, etc. Não instagramo, não tiro fotos com telemóvel, nem tenho net no telemóvel. 
Mas essa sede de querer, de colocar o ter por cima do ser, assusta-me, deixa-me confusa. Não quero que os meus filhos cresçam assim, não quero que sejam assim e não quero ser assim. 
Por isso a minha paella foi feita numa frigideira e ainda assim estava deliciosa.



Precisamos de:
*paella para dois:
- arroz para paella (usei Oriente Rice)
- 1 posta de bacalhau (usei bacalhau demolhado Dias)
- 1/2 cebola
- um pouco de chouriça de carne
- 2 dentes de alho
- meia malagueta
- 1 col. sopa de polpa de tomate
- camarão
- pimento assado (usei piquillo)
- ervilhas
- sal e pimenta q.b.
- tempero para paella
- bacon
- um fio de azeite

1. Triturar a cebola, malagueta, alho e chouriça, sem pele, até ficar uma pasta.
2. Levar o camarão a cozer com sal, louro, malagueta e mal levante fervura, deixe ferver 2m e desligue. Coloque na água quente o bacalhau.
3. Leve ao lume o azeite e a pasta que triturou, deixar cozinhar um pouco, mexendo sempre, sem deixar queimar.
4. Adicionar o bacon cortado em pedacinhos e deixar cozinhar, mexendo sempre.
5. Acrescentar a polpa de tomate e o arroz e deixar "fritar" um pouco.
6. Coar o caldo de cozer o camarão e adicionar ao arroz.
7. Temperar de sal e pimenta e o tempero para paella e deixar cozinhar.
8. Vá acrescentando caldo quando este se evaporar da frigideira.
8. Desfaça o bacalhau em lascas e descasque o camarão.
9. Adicione o bacalhau e as ervilhas e deixe que o líquido comece a evaporar de forma a que o arroz fique sequinho e com bocadinhos agarrados ao fundo, tostadinhos.
10. Acrescente o camarão, o pimento e verifique o tempero.




segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

bolinhas de energia

Adoro esta onda dos sumos detox. Gosto mesmo, deve fazer tão bem ao organismo mas, eu não consigo beber aquilo de manhã. Nem aquilo. nem papas de aveia, iogurte com granola e chia nem nada que se pareça. Sou uma pessoa aborrecida, uma pessoa "leite e pão com manteiga". Aliás, tenho para mim que a melhor comida do mundo é pão com manteiga. 
Mas invejo (no bom sentido) quem enche, logo de manhã o seu organismo cheiinho de coisas boas e saudáveis. 
Temos de cuidar da nossa "máquina", o melhor que podemos.
Mas adoro iogurte grego natural com fruta e sementes de linhaça ao lanche.
E adoro estas bolinhas energéticas, que dão um boost de energia para todo o dia. Alimentam, dão energia e estão cheios de coisas boas.
Gosto de ter num tupperware e ir petiscando ao longo do dia, é um snack muito bom, super fácil de fazer e saudável.



Precisamos de:
- 14 nozes
- 14 tâmaras (sem caroço)
- 3 col. sopa de farinha de amêndoa
- 2 col. sopa de coco ralado
- 1 col. sopa de azeite
- 1 col. chá de mel
- 1 col. sopa de sementes de linhaça 
- 1/4 cup de flocos de aveia

1. Triturar tudo, moldar bolinhas e levar a refrigerar. (na Bimby vel. 5-7-9 uns segundos).

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Bolachinhas de amêndoa com recheio de chocolate

Não podia deixar de me juntar à festa de aniversário. E fazer bolachas é algo a que não resisto se bem que, ultimamente pouco tenho feito.
Às vezes tenho tanta coisa na cabeça, para experimentar, a fazer, que não dá para fazer tudo, não tenho cobaias suficientes. É raro não andar com algo na cabeça, fixada em algo que quero mesmo fazer e às vezes acontece-me acordar com uma ideia, uma combinação na cabeça. Vou logo anotar para não esquecer.
E as bolachinhas enchem a casa, fica um aroma, huuummmm....
Bolachas fazem-me sempre lembrar o aconchego, a família, o lar, os miúdos e por isso parece-me ideal para a festa do Cravo e Canela, quem resiste a uma bolachinha? Ou duas? Ou três?
Estas recheei com um molho de chocolate que costumo fazer e que uso para tudo: cobrir bolos, rechear cupcakes, bolachas, por cima do gelado, panquecas, crepes.
Bom fim de semana!



Precisamos de:
*Bolachinhas:
- 150g de margarina
- 150g de amêndoa triturada (pelei, tostei e triturei)
- 100g de farinha (usei tipo 55)
- vagem de baunilha
- raspa de laranja
- 110g de açúcar

1. Retirar as sementes da vagem de baunilha.
2. Colocar tudo no copo da Bimby e programar vel. 6 uns segundos, vel. 4, 2m.
3. Colocar a massa em película e levar a refrigerar por 1h.
4. Colocar num tabuleiro, forrado com papel vegetal,  porções semelhantes de massa (fiz bolinhas mas a massa cresceu bastante e ficaram muito toscas) e levar a refrigerar 30m.
5. Findo esse tempo levar a cozer 35m, em forno pré-aquecio a 160º (nota: as bolachas endurecem ao arrefecerem)
6. Colocar molho numa metade de uma bolacha e colocar outra por cima.

*Molho de chocolate:
- 10 col. sopa de leite
- 3 col. sopa de manteiga
- 3 col. sopa de açúcar
- 6 col. sopa de cacau em pó

1. Levar tudo ao lume, brando, mexendo sempre até ficar bem homogéneo. Faça este molho antes das bolachas para que possa assentar e ficar mais espesso e consistente.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Risotto doce com creme de ovo de tomilho e limão

Já sabem que não resisto a um desafio. Este é um dos primeiros do ano.
Uma espécie de arroz doce, pouco convencional mas ainda assim delicioso. Para partilhar porque o melhor da vida deve ser partilhado!



Precisamos de:

*Risotto doce:
- arroz para risotto Oriente Rice
- uma col. Chá de manteiga
- 700ml de água
- 100g de açúcar
- casca de limão
- tomilho fresco
1. Ferver a água que fará de caldo para o risotto: água, açúcar, limão e tomilho e deixar ferver até o açúcar se dissolver.
2. Coar o tomilho e limão mas não deite fora, servirá para o creme de ovo.
3. Levar ao lume a manteiga, deixar derreter e adicionar o arroz.
4. Fazer o risotto doce como se fosse salgado, adicionando aos poucos o caldo doce até ficar bem cozinhado, cerca de 20m, em lume brando.

* Creme de ovo de tomilho e limão:
- 38g de água
- 1 gema de ovo
- 63g de açúcar
- casca de limão
- tomilho
1. Ferver a água com açúcar, limão e tomilho 2m.
2. Bater um pouco a gema, adicionar a calda em fio, mexendo sempre, coar e levar de novo ao lume até engrossar.
3. Misturar o creme no risotto, envolvendo bem e levando ao lume 2m, em lume brando.


*Farófia:
- 1 clara
- 1 col. Sopa de açúcar
- umas pedrinhas de sal
- leite
- casca de limão
- caramelo (usei caseiro)

1.Bater a clara com o sal, até ficar bem espessa e dura.
2. Adicionar o açúcar e bater mais um pouco até ficar bem brilhante,
3. Levar ao lume o leite com a casca de limão.
4. Cozer a clara no leite, sempre em lume brando e sem deixar ferver.
5. Colocar a farófia por cima do risotto doce e regar com caramelo.

6. Dividir a sobremesa com a sua cara metade porque o melhor da vida é partilhado.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

pudim de milho e brócolos

Por cá levamos muito a sério a 2ª feira, dia vegetariano. Há muitos meses que o fazemos, os miúdos aderem bem e  tenho sempre o cuidado de variar, apesar de saber que adoram um caril de lentilhas com arroz basmati e pão nan.
Esta receita de hoje leva ovos, o que não costumo incluir por causa do pipoquinha. Desta vez fi-lo e ele não ficou nada satisfeito por não poder comer. Lá terei de fazer uma versão sem ovos.
A questão do dia vegetariana torna-se fácil se a tornarmos uma rotina. Hoje em dia exageramos na quantidade de carne que ingerimos e faz bem ao nosso organismo esta "paragem". Eu costumo comer praticamente todos os dias, refeições vegetarianas ao almoço. Digo, sem qualquer hipocrisia, que fico super satisfeita, com sensação de estar saciada o que muitas vezes não acontece quando ingiro carne. Também, tenho a sorte de adorar todos os legumes (excepto talvez as couves de bruxelas, das quais não sou grande fã, mas como) e leguminosas. Adoro massas e arroz integrais e não se torna um fardo comer assim. Há muito que venho reduzindo drasticamente o consumo de carne e o meu organismo agradece.
Deixo-vos esta receita, que não é de todo originalmente minha, foi adaptada aos meus gostos e ao que havia no frigorífico a partir das muitas variantes que encontrei na net em blogues americanos. 




Precisamos de:
- 1 cup de milho
- 1/2 cup de farinha de grão de bico
- sal e pimenta q.b.
- 1 ovo
- 1 cup de leite
- 1 col. chá de fermento em pó
- 1/2 cup de iogurte grego
- cebolinho
- 1 col. sopa de manteiga derretida
- 80g de brócolos (apenas os raminhos)
- 30g de queijo parmesão 
- 30g de queijo comté
- 1 pouco de malagueta

1. Cozer, al dente os floretes dos brócolos em água e sal.
2. Triturar o milho, de forma a que fique em pedaços, meio desfeito.
3. Misturar o milho triturado com a farinha, sal, pimenta, fermento.
4. Numa outra taça bater o leite, ovo, manteiga, iogurte e cebolinho até ficar bem misturado.
5. Adicionar a mistura do milho aos líquidos e misturar bem.
6. Adicionar os brócolos, os queijos e envolver.
7. Colocar em ramequins untados com óleo e levar a cozer a 200º até ficar bem douradinho e cozido (cerca de 25m), se vir que começa a ficar muito dourado, reduza a temperatura para os 180º.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Massa integral e um pesto de espinafres e nozes da macadâmia

A minha mãe diz que sou parecida com a minha avó. Que de todas sou a mais parecida na cozinha! Tenho muitas saudades da minha avó Ana. A melhor recordação que tenho relacionada com comida é com ela. Fazia umas torradas no fogão a lenha e uma cevada que para mim, continuam (na minha memória) a ser a minha comida favorita. 
Lembro-me bem da sua meiguice e a forma serena como fazia tudo.
Se estava a fazer comida para dois e de repente lhe chegavam mais 6 para jantar, não havia problema. Com um pedacinho de carne fazia comida, maravilhosa, para muita gente. Tinha mãos mágicas para a cozinha e nunca ralhava.  Ora comíamos, todos os netos, em cima da sua cama, ora me deixava estar bem pertinho do fogão a lenha, juntinho a ela. 
Lembro-me bem de como cheirava a água de rosas e da sua pele tão meiguinha e de como entrançava aquele longo cabelo num puxo.
Mas o cheiro daquela cozinha e o sabor da sua comida, estão gravados na minha memória e no meu coração. Talvez por isso cozinhar me diga tanto, porque me leve de novo para perto da minha avó.
E cá por casa, também a comida vai esticando. Com pouco faço muito e o velho vira novo. Neste casa, uma simples massa integral com algumas coisas e um pesto maravilhoso.



Precisamos de:
* Massa integral:
- massa (usei integral)
- 30g de bacon
- 4 salsichas grandes (usei de aves)
- uma cenoura
- um pouco de couve japonesa
- mini acelgas
- 1 dente de alho
- um pouco de malagueta
- 4 cogumelos portobello
- um fio de azeite
- sal e pimenta q.b.

1. Cozer a massa conforme as indicações da embalagem, adicionando sal.
2. Reservar uma chávena da água de cozedura da massa.
3. Cortar o bacon em tirinhas e leve a saltear numa frigideira anti aderente, sem gordura. Quando estiver douradinho, retire e reserve.
4. Cortar as salsichas em rodelas e adicionar um pouco de azeite (pouco) no tacho do bacon e deixe saltear as salsichas.
5. Acrescente os cogumelos laminados, a cenoura em juliana e tempere com um pouco de sal e pimenta.
6. Adicione as acelgas e um pouco de água de cozedura da massa.
7. Retifique temperos, escorra a massa e misture tudo muito bem.

*Pesto de espinafres com nozes da macadâmia:
- uma mão cheia de espinafres 
- nozes da macadâmia (tostadas e partidas em pedacinhos)
- azeite
- 2 dentes de alho
- um pouco de malagueta
- queijo parmesão

1. Triturar tudo até ficar bem emulsionado.
2. Sirva a massa com um pouco de pesto.