tiramisu?

Os últimos dias têm sido muito, muito difíceis!

Eu, que sou a maior fã do Natal, tive um Natal menos bom (soft esta descrição, muito soft).

Iniciou-se na madrugada de 2ªf em que o meu pai passou muito mal e passou o dia de 2ªf no hospital.

Terça-feira foi o dia do meu pequeno Gabe passar mal, ele que esperou 3 meses pelo Natal, adormeceu de exaustão e de mal estar no meio da entrega das prendas.

Quarta-feira dia de Natal, foi pior ainda com ele prostrado, pouco reactivo, sem falar (o que nele é sinal de que algo muito grave se passa) e a dormir 3h durante a tarde (??????), acordou com febre e tivemos mesmo de passar grande parte da noite e da madrugada com ele no hospital, primeiro suspeitando-se de apendicite. Graças a Deus não se confirmou! Ainda assim, prolongou-se por todos os dias seguintes, tendo o meu pequenino perdido quase 2kg :( Neste momento, tem mesmo medo de comer...pouco, ou quase nada come e hoje foi o primeiro dia em que os sintomas deram tréguas.

Sexta-feira foi a vez da minha irmã ir para o hospital.

Como podem ver, os vírus montaram acampamento cá em casa e os dias não têm sido fáceis. O forno tem estado silencioso e trabalham incansavelmente as máquinas de lavar e secar.

O pipoquinha mais velho está muito, muito constipado e a minha metade da laranja também.

Tem sobrado pouco tempo para receitas, visitas ao blogue. Tem faltado inspiração, que deu lugar à preocupação constante e ao pavor, mesmo, do que irá acontecer de seguida.

2013 foi um ano muito difícil, a muitos níveis.

Terminou com um prémio, mais um para o delicias, do passatempo do Lume Brando e da Vahiné,  mais uma publicação no foodgawker, mas também com muita angústia e doença à mistura. Não sei como será 2014 mas se se assemelhar a este final de 2013, mais me vale fugir.

Faltam poucos dias para o final do ano, é tempo de balanço do que fiz, do que queria ter feito, do que aconteceu e do que gostava que acontecesse.

Peço pouco, acho eu: trabalho, saúde. Com essas duas coisas tudo se consegue. O resto vamos ditando o som da música com a nossa determinação e vontade. 

Neste momento e para o restinho de 2013, pedia que tudo corresse pelo melhor, a todos os níveis nos próximos dias. Só isso!

Para o ano: um dia de cada vez, é a única forma de levar a vida!

Bom ano para todos os seguidores, parceiros, amigos.

Precisamos de:
- palitos de la reine
- 1 pacote de natas 35%
- 100g de queijo creme
- vagem de baunilha
- 125ml de leite condensado
- 2 gemas
- sumo de limão
- cevada solúvel
- 1 col. sopa de licor de maracujá
- água
- cacau em pó
- chocolate culinária e fios de ovos para decorar

1. Bater as natas com o limão até ficarem espessas e volumosas.
2. Adicionar o leite condensado, as gemas, as sementes da vagem de baunilha e o queijo creme até ficar bem homogéneo.
3. Levar ao frigorífico por 2h.
4. Dissolver a cevada em água quente, adicione o licor e mexa.
5. Passar os palitos de la reine pela cevada, sem deixar melar, colocando-os no fundo de um prato com aro amovível. Cubra todo o fundo do prato com os palitos.
6. Colocar uma porção do creme.
7. Nova camada de palitos embebidos na cevada.
8. Nova camada de creme.
9. Na hora de servir, polvilhe com cacau, decore com raspas de chocolate e fios de ovos.
10. Retire o aro com a ajuda de uma maçarico (aqueça o aro mas não faça como eu que aqueci tanto que derreti uma parte das laterais).

Sonhos que todos temos

 "Sonhos

  Todos temos,

  O que seremos

  O que faremos..nos!"

  Esta foi uma parte do refrão de uma música cantada pelo meu filho numa actuação na casa da Música com a Banda Sinfónica Portuguesa. E sonhos todos temos ou deveremos ter, para que a esperança do dia seguinte, de um dia melhor, nos dê alento para suportar os maus dias, os dias de tempestade.

  E hoje, deixo-vos uma receita de sonhos que não são sonhos e com que participo no concurso da RAR. A receita foi inspirada em dois blogues diferentes: aqui e aqui, com a minha variação.

 Docinhos, redondinhos contém em si todos os sonhos deste mundo!

 A todos os leitores, parceiros, amigos deixo-vos votos de um Natal muito feliz em que não falte alegria, união, família e paz...

Precisamos de:
* Massa:
- 360g de farinha tipo 55
- raspa de laranja
- 1 col. chá de sal
- 2 col. sopa de leite em pó
- 2 col. sopa de açúcar amarelo
- 1 ovo
- 1 col. chá de fermento em pó
-3/4 de cup de água
- 1/2 cup de leite
- 30g de fermento padeiro fresco
- 3 col. sopa de manteiga

*Tradicional*
1. Dissolver no leite o fermento fresco, o açúcar.
2. Adicionar os restantes ingredientes e amassar muito bem até ficar a massa homogénea.
3. Deixar repousar 10m com pano húmido por cima.
4. Moldar bolinhas, colocar num tabuleiro com papel vegetal e deixar levedar 30m.
5. Levar a cozer, em forno pré-aquecido a 160º.
6. Deixar arrefecer e fritar em óleo por alguns minutos até dourar.
7. Rechear com o creme de ovo com um bico e pasteleiro.
8. Colocar no prato de servir e regar com calda.

*Bimby*
1. Dissolver no leite o fermento fresco, o açúcar, vel. colher, 37m, 2m.
2. Adicionar os restantes ingredientes e amassar muito bem até ficar a massa homogénea vel. espiga 2m.
3. Deixar repousar 10m com pano húmido por cima.
4. Moldar bolinhas, colocar num tabuleiro com papel vegetal e deixar levedar 30m.
5. Levar a cozer, em forno pré-aquecido a 160º.
6. Deixar arrefecer e fritar em óleo por alguns minutos até dourar.
7. Rechear com o creme de ovo com um bico e pasteleiro.
8. Colocar no prato de servir e regar com calda.

*Creme de ovo:
- 6 gemas
- 250g de açúcar
- baunilha em pó
- 125g de água
- 3 col. sopa de amêndoa moída

1. Levar ao lume a água com o açúcar e deixar ferver 2m.
2. Bater as gemas, deitar a calda em fio, mexendo sempre.
3. Coar e levar ao lume até engrossar.
4. Colocar numa taça misturar a amêndoa moída e colocar por cima película aderente mesmo por cima do creme.

*Calda de Natal:
- 250g de açúcar
- 180ml de água
- 30ml de vinho do Porto
- estrela de anis
- raspa de laranja
- pau canela

1. Deixar ferver a calda de açúcar até os sabores ficarem bem apurados.

Nota: Decorar com fios de ovos e açúcar em pó.

A minha massa favorita

Sou uma pessoa de massas! Bem, não de massas, de seguir modas. E também não de massas significando abonada financeiramente. Mas sou uma amante de massa, pasta. Quanto mais simples melhor, com o menor de ingredientes possível para poder apreciar a simplicidade da massa.

Esta é a minha massa favorita, vegetariana claro, light (sem a versão com natas), com brócolos e queijo, pouco mais!

Satisfaz-me mais que um costeletão de vitela... E é tão FÁCIL de fazer!

Já que estamos a falar de coisas boas, deixo-vos a foto dos livros de 2013, e um relatório das coisas boas (no meio de algumas - muitas - menos boas):

- ter ganho a Bimby com uma receita minha, estrambólica mas minha
- uns quantos prémios que tive a sorte de receber, entre eles a eleição de um dos 5 mais doces de Portugal
- nova participação n' A Mesa dos Portugueses
- O Gabe ter deixado de ser intolerante à proteína do leite de vaca, agora é apenas à lactose - saiu-me o euromilhões sem a parte monetária :P
- ter umas fotos publicadas no foodgawker, o que me deixou muito feliz pelo investimento pessoal com a fotografia, a nível de tempo, empenho
- ter ido muitas vezes ao mercadinho do Parque da Cidade
- ter descoberto uns quantos "tesouros" em forma de loiças
- ter conhecido algumas pessoas que me tocaram o coração
- ter experimentado uns quantos ingredientes novos durante este ano

E no meio de tanta coisa boa, deixo-vos a receita da minha massa favorita:

- linguine
- 1 col. sopa de 
- queijo vaca, ovelha e cabra Saloio para barrar
- 1 col. chá de queijo feta
- 1/2 cup de água de cozer a massa
- brócolos
- 2 dentes de alho
- 1 fio de azeite
- brócolos
- sal e pimenta q.b
- tempero Margão para massas

1. Cozer a massa e os brócolos, ambos al dente, com sal, reservando uma chávena da água de cozedura da massa.
2. Escorrer.
3. Saltear o alho e a malagueta, ambos bem picadinhos em azeite.
4. Acrescentar a massa e os brócolos, envolver.
5. Dissolver o queijo de barrar na água de cozedura da massa e acrescentar à massa, deixar cozinhar um pouco.
6. Acrescentar o feta esfarelando-o com os dedos e polvilhar com um pouco de tempero para massas Margão.

Bacalhau gratinado

Realmente é bem verdade, há toda uma imensidão de receitas com bacalhau. Esta é mais uma! Adaptada ao meu mini-me e que ele devora, com vontade, com espinafres e tudo.

É muito simples, pode ser feito de véspera e vai apenas ao forno no dia seguinte.

Note to oneself: 
Tirar fotos numa altura em que não estejam sogros, tia, prima, filhos e marido à espera que te sentes para comer :P = a foto está pavorosa! Sorry, mas a receita é tão boa e simples que tinha de ser partilhada.

Precisamos de:
- 2 lombos de bacalhau demolhado Dias
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- malagueta
- 1 fio de azeite
- 1 pacote de batata palha
- folha de louro Suldouro
- espinafres frescos
- 1 cenoura ralada
-1 pacote de natas de soja
- fatias finas de bacon

1. Escaldar o bacalhau com o louro, apenas para ser mais fácil de lascar.
2. Picar a cebola, o alho e a malagueta e levar ao lume a refogar com o azeite.
3. Lascar o bacalhau, passar a folha de louro por água e reservar.
4. Quando a cebola estiver translúcida, adicionar a cenoura ralada e os espinafres e deixar cozinhar um pouco.
5. Logo que os espinafres diminuam de tamanho, adicionar o bacalhau e o louro e deixar refogar um pouco.
6. Adicionar a batata palha e envolver bem.
7. Acrescentar as natas, envolver bem e colocar num pirex.
8. Colocar fatias de bacon por cima e levar ao forno a 180º até o bacon ficar crocante e o bacalhau douradinho.
9. Servir com esparregado de penca.

Charlotte de abóbora

Odeio desperdício! Gosto de coisas recicladas, de reutilizações, de restaurar o que não é novo.
Sobrou-me puré de abóbora de um doce e não sabia bem o que fazer com esta sobra. Tinha sido apenas cozido com água, escorrido muito bem e triturado, escorrido de novo e há dois dias que este resto esperava pacientemente o seu destino no frigorífico. Assim como as 2 claras que estavam no frigorífico, as 20 bolachas Maria e as 3 digestivas. Podia comê-las, é certo mas e porque não fazer um doce com esses pedacinhos de nada? Afinal tinha um almoço com os sogros e a tia-mais-querida-do-meu-coração e a primocas Inês. Podia ainda aproveitar aquele restinho de manteiga que ficou do pequeno almoço que pouco daria para os quatro.
Enfim, mãos à obra que parada não faço nada!
Ainda bem que decidi com os pedacinhos de tudo e de nada que esperavam no frigorífico, ficou tão bom que já pediram para repetir.
E com este "aproveitamento" aproveito para participar no passatempo da Maria, cujo blogue gosto de ler e sobretudo, de me perder com as suas fotos.
Obrigada O. pela tarde de sábado! <3 p="">

Precisamos de:
*Base:
- 20 bolachas Maria
- 3 bolachas Digestiva (usei integral, da Nacional)
- 1 col. chá de manteiga
- 1 col. chá de manteiga de amendoim

- palitos de la reine mousse d' Or Du Bois de la Roche

1. Triturar as bolachas (Maria e digestiva).
2. Adicionar às bolachas misturadas, a manteiga derretida e a manteiga de amendoim.
3. Numa forma de aro, com mola, dispor os palitos em volta e forrar o fundo com a base de manteiga, calque bem para ficar bem compacto.



* Mousse de abóbora:
- 4 vagens de cardamomo verde
- pau decanela
- 1/2 cup de açúcar
- 1/4 de água
- 2 gemas
- 235g de leite condensado
- 100ml de leite
- 1,5g de agar-agar Vahiné
- 1 cup + 1/2 de puré de abóbora

1. Levar ao lume o açúcar, água, canela, cardamomo e deixar ferver 2m.
2. Bater um pouco as gemas e findo o tempo de ferver a calda de açúcar, juntar em fio às gemas, batendo sempre.
3. Coar e levar de novo ao lume com o puré de abóbora, o leite condensado, o leite e o agar-agar, deixar ferver, em lume brando, cerca de 10m, mexendo sempre.
4. Deixar arrefecer um pouco e colocar na forma por cima da bolacha.
5. Levar ao frigorífico, uma hora pelo menos.

* Creme de natas e claras:
- 4 claras (aproveite as 2 das gemas, e eu aproveitei as claras do dia anterior)
- 1 pacote de natas 35%
- 4 col. sopa de açúcar

1. Bater as claras em castelo até ficarem bem firmes.
2. Bater as natas até ficarem espessas e volumosas e acrescentar o açúcar, uma colher de cada vez, batendo bem entre cada adição.
3. Envolver as claras nas natas, cuidadosamente até ficar uma mistura homogénea.
4. Colocar por cima da mousse de abóbora e levar ao frigorífico de um dia para o outro.
5. No dia seguinte, retirar o aro e polvilhar com canela.

Bolachinhas de amêndoa, tahini e clementina

Para mim esta época do ano é marcado por pequenos gestos, pequenas lembranças, pedaços de carinho e amor envoltos em papel de celofane. Cheiram a clementina, amêndoa, canela e até coco. Cheiram a Natal! 

Cá por casa, mãos buliçosas e o forno quente marcam o compasso, o cheira impregna o prédio. Fornadas de bolachinhas vão saindo e arrefecendo na grelha, esperando a sua vez de entrar nos sacos que serão fechados com fitinhas vermelhas, verdes, douradas.

Há bolachinhas para os que cuidam dos meus todo o ano, há bolachinhas para a família e para quem mais quiser.

Num saquinho de celofane com fitinha vermelha vai todo o nosso carinho e agradecimento, com cheiro a clementina, amêndoa e sésamo.

Precisamos de:
- 1 cup de farinha de aveia
- 1 cup + 1/4 de farinha integral
- 1 col. chá de fermento de padeiro
- 1/2 cup de amêndoa ralada
- 1 ovo
- 113g de margarina
- 1 cup de açúcar
- 1/2 cup de tahini
- raspa de uma clementina
- 1/2 col. café de pó de baunilha
- um pouco de flor de sal Necton

1. Misturar os ingredientes secos: amêndoa ralada, os dois tipos de farinha, fermento, sal.
2. Bater a margarina com o açúcar e o pó de baunilha, até ficar homogéneo.
3. Acrescentar o tahini e bater mais um pouco.
4. Acrescentar o ovo e bater mais um pouco.
5. Adicionar os secos e a raspa de clementina e bater até ficar homogéneo.
6. Fazer bolinhas de massa e achatar com a palma da mão, decorar a gosto - eu usei amêndoa laminada para decorar.
7. Levar a cozer, em forno pré-aquecido, a 180º, por cerca de 13m ou até dourarem por baixo. Deixar arrefecer numa grelha.

Nota:
I - tahini é uma pasta de sésamo que se encontra à venda em inúmeros sítios: Celeiro, El Corte Inglês, Jumbo,... Também dá para fazer em casa.
II - Pode substituir o pó de baunilha pelas sementes de baunilha ou extrato.

Leite creme com celementina, em camadas

Tenho publicado poucas receitas porque tenho andado doente, com um mau estar que dá cabo de mim. Como pouco tenho descansado, sinto-me muito em baixo. Ontem estava tão cansada que adormeci no sofá com a tv ligada. 

Mas hoje, mais revigorada meti a mão na massa e resolvi participar no desafio da Teresa. Adoro doces de Natal, adoro mesmo: rabanadas, leite creme, sonhos, aletria, adoro o cheiro de canela, anis, cardamomo, hummmm.

Desta vez, fiz mais uma variante de leite creme, mais uma!

Espero que a Teresa goste, por cá foi devorada.

Precisamos de:
* Base de bolacha:
- 6 bolachas digestivas integrais
- 1 col. sopa de manteiga derretida

1. Triturar as bolachas.
2. Misturar a  manteiga derretida e mexer bem.
3. Forrar o fundo das taças e levar ao frigorífico 30m.

* Leite creme com clementina:
- 500ml de leite (usei meio gordo)
- 2 col. sopa cheias de amido de milho
- 2 gemas
- raspa de clemetina
- 1/2 col. café de baunilha em pó
- 100g de açúcar amarelo

1. Colocar num tacho o leite, o açúcar e o amido e misturar bem.
2. Acrescentar as gemas, a raspa de clementina e o pó de baunilha, misturar bem.
3. Levar ao lume e, mexendo sempre, com o lume bem baixinho, deixar engrossar.
4. Colocar por cima da base

* Merengue italiano:
- 2 claras
- 2 col. sopa de água
- 2 col. sopa de açúcar
- raspa de clementina
- amêndoa laminada (deve tostar numa frigideira anti-aderente)

1. Levar ao lume a água, o açúcar e a raspa de clementina.
2. Deixar ferver 2m.
3. Bater as claras em castelo e, quando começar a ficar com picos firmes, adicionar a calda de açúcar (descarte a raspa de clementina) em fio, batendo sempre por 15m.
4. Colocar porções de merengue italiano (eu decorei com o saco de pasteleiro), queimar com maçarico e decorar com amêndoa laminada tostada

Popovers de açúcar e canela

Vi a receita aqui e decidi replicar pois, já havia feito a versão salgada: popovers de parmesão. 

Estes "bolinhos" ficam tão aromáticos, a casa fica a cheirar a canela e a...rabanada?????

Não é algo muito doce mas é bom, diferente, da próxima vez rego-os com uma calda de baunilha.

E para vos animar o dia ofereço-vos um popover, devem comê-lo ainda quentinho, mas cuidado para não queimarem a língua!

Precisamos de:
- 2 ovos
- 1 cup de leite
- 1 cup de farinha sem fermento
- 1 colher chá de açúcar granulado
- 1/4 de cup com uma mistura de açúcar amarelo e canela em pó Suldouro
- 1 col. chá de margarina derretida
- uma col. café de fermento em pó
- uma pitada de sal

1. Misturar: ovos, leite, farinha, fermento, margarina derretida, a colher de açúcar, o sal, mexer mas sem bater, poderá ficar com grumos, não se preocupe.
2. Untar um tabuleiro de queques (todo o tabuleiro, o sítio dos queques e por fora) e polvilhar com farinha.
3. Enche cada cavidade dos queques até 3/4 e polvilhe com a mistura com açúcar amarelo com canela.
4. Leve ao forno, pré aquecido, a 180º, cerca de 30m.

Rolinhos de Arroz com legumes, massa, fruta e ovo?????

Antes odiava cozinhar só para mim. se houvesse sopa, no menu haveria sopa e uma tosta se não, ia só uma tosta. Depois de ter o blogue, nos dias em que não tenho com quem dividir o almoço, aproveito para dar largas à imaginação ( ou à loucura) e improviso, invento, recrio, tiro, acrescento, preparo o cenário, escolho os adereços e de seguida: clique, clique, clique, clique... O prato vai esfriando, à espera que os cliques terminem e eu me sinta satisfeita. Depois vem a parte da degustação em que verifico se a receita ficou tal como imaginei. Algumas vezes sim, ainda melhor, surpreendentemente melhor, outras aquém das expectativas. Suponho que seja como tudo na vida, umas vezes maravilhoso, outras nem por isso. Mas quando encontramos o equilíbrio perfeito, ui, é simplesmente perfeito!

Precisamos de:
- folhas de arroz
- 1 ovo
- esparguete cozido (sem molho)
- courgete
- cennoura
- dióspiro de roer
- queijo de cabra
- azeite
- sal e pimenta, cominhos Suldouro 
- molho de iogurte (com cebolinho, limão, azeite, iogurte grego natural, sal, malagueta)

1. Cortar a courgete com o descascador em tiras finas.
2. Cortar a cenoura em juliana.
3. Cortar o dióspiro em juliana.
4. Grelhar as tiras de courgete e temperar com sal e pimenta.
5. Saltear a cenoura em azeite, cominhos e sal.
6. Fazer a omelete com um ovo, sem sal, e adicione pedaços de queijo de cabra. Leve a cozinhar numa frigideira anti aderente.
7. Hidratar as folhas de arroz em água morna até ficarem maleáveis. Coloque a folha de arroz em cima de um pano, fino, limpe e recheie: courgete, cenoura, massa, dióspiro, enrole as pontas para dentro e enrole formando um rolinho, cole á outra ponta, hidratando a ponta com água.
8. Faça igual com a omelete.
9. Sirva com molho de iogurte, picante, ou se preferir o tradicional, com molho de soja.

Rabanadas no forno com molho toffee e especiarias

No próximo domingo, realiza-se no Work It no Península Boutique Center, no Porto, um workshop para intolerantes: sem ovos e lactícinios. Será dado por mim! As receitas são perfeitamente adequadas para todos, até para os vegan mas, acima de tudo são alternativas saudáveis e deliciosas. Se estiverem interessados, vão ao site do Work it e vejam como se inscrever. Receitas como arroz doce com cenoura e amendoim, panna cotta, trifle, bolo de cenoura nozes e coco, entre tantas outras farão parte da matéria a ensinar. Conto convosco para uma manhã divertida.

Hoje trago-vos uma receita de rabanadas diferente, no forno, com um molho toffee aromatizado com especiarias. Aproveita esta receita alternativa às rabanada tradicionais para participar no desafio da RAR e do Ricardo. Estas rabanadas são super deliciosas, cheias de sabor e em versão mais saudável.

Espero que gostem e que experimentem esta variação de rabanadas.

Precisamos de:
* Rabanadas:
- fatias de pão (usei baguete rústica) com alguns dias
- 300ml de leite
- 2 ovos
- 1 col. sopa de açúcar RAR
- uma vagem de baunilha
- açúcar demerar RAR
- canela em pó Suldouro

1. Aquecer o forno a 200º
2. Levar ao lume o leite com o açúcar a vagem de baunilha e deixar ferver.
3. Deixar arrefecer um pouco.
4. Passar cada fatia de pão pelo leite e de seguida pelos ovos batidos. De novo pelo leite e pelo ovo.
5. Colocar cada fatia de pão num tabuleiro forrado com papel vegetal.
6. Quando começarem a ficar douradas, vire do outro lado.
7. Polvilhe com açúcar demerara e canela em pó.


* Molho toffee:
- 1 cup de açúcar amarelo RAR
- 1/2 cup de natas 35%
- 1 col. chá de margarina
- raspa de laranja
- vagem de baunilha
- 4 vagens de cardamomo
- flor de sal
- 1 laranja
- amêndoa laminada

1. Levar ao lume, num tacho, o açúcar e deixar dourar, em lume brando
2. Quando estiver todo dourado, sem queimar, adicione as natas e a margarina, a flor de sal, a baunilha e as vagens de cardamomo.
3. Deixe que fique bem homogéneo, sem grumos.
4. Coe e sirva por cima das rabanadas.
5. Descasque a laranja, descarte as peles brancas e corte em gomos, coloque por cima do molho toffee.
6. Toste as amêndoas numa frigideira anti aderente, sem queimar, e polvilhe por cima das laranjas.

Bolachinhas de frutos secos e coco

Hoje trago-vos dois apelos, apesar de ser um blogue sobre culinária, também é o sítio onde vou "deixando" pedacinhos de mim. Um deles é para ajudarem a Inês, uma estudante de Jornalismo da Universidade do Porto com o seu trabalho final para a cadeia de "Novos Media". só têm de preencher um inquérito, é fácil e rápido.

O outro é algo que me toca o coração. A minha prima, a razão pela qual este blogue começou, este ano em vez de prendas de Natal, pediu à família donativos para ajudar 12 crianças em idade pré-escolar em Gaza, Moçambique. Ela quer chegar às 1.000 libras o que irá permitir a compra de comida, despesas com educação, material escolar, etc. Partilho aqui pois, sei que é uma altura difícil para todos mas tudo ajuda, e estas crianças teriam um ano bem diferente, bem melhor. Nós também o faremos, os pipocas também, e se puderem, agradeço do coração a ajuda, todos os euros ajudam. Vejam aqui e partilhem também:

https://mydonate.bt.com/fundraisers/christmas2013

Estas bolachinhas são um pouco fora do normal, levam pouca margarina. São diferentes mas muito boas, lindas para oferecer neste Natal. Feitas a partir de uma receita que vi num site americano em que a base era a amêndoa. Modifiquei um pouco a receita e ficou muito bom, altamente viciante.

Precisamos de:
*Massa:
- 60g de amêndoas
- 20g de nozes
- 45g de avelãs
- 150g de flocos de aveia
- 1 ovo
- 1 col. sopa de margarina
- 1 col. sopa de manteiga de amendoim
- 1/3 cup de açúcar
- 1 col. chá de raspa de laranja

*Calda:
- 1/3 cup de açúcar amarelo
- 1/4 cup de água
- raspa de uma laranja
- coco ralado

1. Tostar os frutos secos numa frigideira anti aderente.
2. Colocar todos os ingredientes no robot de cozinha e triturar - na Bimby  (vel. 5-7-9) até ficar uma massa.
3. Levar ao frigorífico 30m na forma de rolo e envolvido em película aderente.
4. Formar bolas e levar a cozer num tabuleiro forrado com papel vegetal a 180º por 15m.
5. Faça a calda: ferva o açúcar com água e casca de laranja por 2m. Deixe arrefecer.
6. Retire as bolachinhas do forno, deixe arrefecer numa grelhe.
7. Passe cada bolachinha pela calda e role de seguida no coco.
8. Evite comer todos de uma vez!

Queque na chávena vegan

O bolo da caneca é conhecido por toda a gente. Toda a gente já o terá feito, numa ou outra ocasião, especialmente quando temos ataques de gula.

Bem, andei às voltas para fazer uma versão vegan para o pipoquinha poder comer e depois de (muitas, muitas) experiências, esta foi a receita eleita pelo pequeno mini me. Delira, quando faço! E eu também.

Precisamos de:
- 2 col. sopa de farinha sem fermento
- 1 col. chá de fermento em pó (mal cheia)
- 1 col. sopa + 1/2 de cacau
- 3 col. sopa de leite de soja
- 1 + 1/2 col. sopa de óleo de coco
- 1 col. sopa de açúcar
- 1 quadradinho de chocolate (uso este)

1. Untar a caneca com óleo.
2. Cortar o chocolate em pedacinhos pequeninos e colocar no fundo da chávena.
3. Misturar muito bem os restantes ingredientes até ficar uma massa homogénea e colocar na taça.
4. Levar ao microondas por cerca de 2m.

Wrap de tortilha de bacalhau

Já aqui disse que sou "alérgica" a desperdícios. Odeio, abomino, com todas as minhas forças! Penso sempre que as duas batatas cozidas que sobraram ou o bocadinho de arroz, davam para algo mais. É quase como reciclar a roupa usada ou um móvel antigo. 

Neste caso o destino fatídico de uma batata cozida e umas lascas de bacalhau cozido tornou-se num milagre da reciclagem e soube-me pela vida.

Quando me dá saudades dos meus pais (e são tantas as vezes!!!), faço comida que os traga por um bocadinho para perto de mim. É o atum desfeito com cebola e vinagre, comido com pedaços de broa que me traz a companhia da minha mãe e é a omelete de bacalhau que me faz lembrar o meu pai.

Neste caso, foi um mix entre a omelete e a tortilha que ficou muito bom.

Precisamos de:

* Tortilha de bacalhau:

- 2 colheres de sopa de lascas de bacalhau cozido Dias

- 1 col. sopa de cebola roxa

- 1 dente de alho

- 1 col. chá de ervas de provence da Margão

- 1 ovo

- sal e pimenta q.b.

- 1 batata cozida pequena, esmagada

- um pouco de azeite

1. Esmagar a batata com um garfo.

2. Bater o ovo com as ervas, o sal e a pimenta.

3. Picar a cebola e o alho bem picadinhos.

4. Adicionar o bacalhau em lascas, a batata esmagada, a cebola e o alho ao ovo e misturar bem.

5. Levar ao lume numa frigideira anti-aderente om um pouco de azeite e deixar cozinhar de um lado e do outro.

*Wrap:

- 2 folhas de repolho cozido e bem escorrrido

- 1 wrap

- molho de iogurte

- tortilha de bacalhau

- umas rodelas de cebola roxa

1. Levar o wrap à frigideira anti aderente até ficar com uma cor de ambos os lados.

2. Por cima do wrap colocar as folhas de repolho, a tortilha, no centro a cebola e o molho de iogurte.

3. Enrolar e servir.

Bolachinhas de abóbora (vegan)

Chegou definitivamente o frio! Já sabe bem acender a lareira, estar debaixo de uma manta e beber uma chávena de chá fumegante antes de dormir.

Tenho as minhas manias, muitas das quais, só quem priva comigo sabe! Uma delas é no tempo quente não me deitar sem beber uma chávena de leite frio e no tempo frio uma chávena de chá, bem quente, sem açúcar. Manias...

Outra delas é comer sempre pão com manteiga ao pequeno-almoço e uma cevada bem quente mal acordo.

É raro acordar mal disposta, costumo acordar com a pilha carregada mal abro a pestana. 

Costumo acordar cedo e gosto de vir ao computador ver as publicações dos blogues que gosto, acompanhada por uma chávena de cevada. Preciso desses 20m para mim, para ficar serena. Só aí, acordo os restantes, a casa acorda. Até aí, sou eu, o Benny e a minha chávena de cevada. Portanto, se repararem, levanto-me antes de todos, ponho o relógio a despertar de forma a ter 20m para mim. E sabe-me bem, ler com calma, ouvir as notícias, afagar o Benny que se instala sempre no meu colo.

Sou uma pessoa de rotinas, de rituais, de manias.

Chega-se o tempo frio e volta a vontade de fazer bolachinhas, de ligar o forno, de fazer demorados assados e estufados cheios de sabor e de legumes, de fazer sopas, de fazer os doces da época do Natal: as rabanadas, a aletria, o pão de ló.

Mas acima de tudo, de fazer bolachinhas, com formas e cheiros diferentes, de diferentes texturas. E mais uma vez, fiz umas bolachinhas para a Manuela. Aproveitei e fiz umas bolachinhas para o pipoca que ficou tão feliz que valeu o esforço. Umas bolachinhas sem ovos e sem lacticínios que não é coisa fácil! A dificuldade reside no facto dos ovos e margarina ajudarem na textura das bolachas e acima de tudo, na conservação das mesmas durante dias. Estas não tiveram tempo de mostrar ao que sabiam no dia seguinte.

E umas bolachinhas e um chá quente sabem tão bem!

Precisamos de:
- 1/2 cup de puré de abóbora
- 1 cup de farinha tipo 55
- 1/2 cup de açúcar
- raspa de limão
- 1 col. café de canela
- 1 col. sopa de óleo de coco
- 2 col. sopa de natas de soja para bater
- açúcar em pó

1. Misturar tudo muito bem, colocar em forminhas de queques untadas com óleo e levar a cozer  17m a 180º.
2. Deixar arrefecer numa grelha e polvilhar com açúcar em pó.

Brownie, merengue e ruibarbo

Bom dia!

Ontem o meu post causou alguma agitação. Longe de mim criar polémica ou confusão, atacar ou criticar! Apenas estava a meditar sobre o assunto, a falar dos prós e os contras.  Não disse que era a favor ou contra parcerias, publicidade e afins e referi, que o Delicias também as tem. E gosto dos produtos que me têm enviado e tenho tentado dar-lhes o melhor uso, fazendo justiça à confiança depositada em mim.

Não sou contra aconselharmos algo de que gostamos e somos fãs, muito pelo contrário. Eu, por exemplo, adoro a massa folhada do Lidl, o chocolate de culinária Nestlé Raja, perco-me pelo cacau da Valor, pelo chocolate branco da Pantagruel e pelas metades de nozes do Lidl. Adoro as natas Agros e as folhas de gelatina da Gelita. E não sei se alguma vez o referi. Se tenho parceria com estas marcas? Não. Se ganho alguma coisa em dizer-vos isto? Nada, de nada.

Também não disse que era contra os novos blogues, muito pelo contrário, salientei que muitos deles, trazem tantas coisas boas. Apenas inquiri se ter um blogue deixou de ser especial. Se calhar, nunca o foi!

 O Delicias é meu, mas não está ao nível de muitos que admiro. Quem me dera...Mas, vou assistindo ao seu crescimento e evolução a nível da qualidade das publicações e isso deixa-me feliz e orgulhosa.

Ontem, ouvia uma concorrente do Masterchef Australia a dizer que chegava à conclusão de que pensava ser melhor cozinheira do que era. Isso também me passa pela cabeça por vezes, talvez eu por vezes me ache melhor do que aquilo que sou e, quando vejo outras publicações sinta que, ainda tenho um longo percurso pela frente. Mas, para alguém que aprendeu a fritar ovos há 13 anos atrás, fico orgulhosa, sim!

Enfim, dou por encerrado este capítulo de considerações sobre blogues publicidades e afins. Não ataquei ninguém, apenas fiz uma reflexão.

Obrigada à Carla e a São, há certas palavras que tocam e que me dão vontade de continuar a publicar. Obrigada do fundo do coração!

Agora, vamos à receita que é o oposto do que aprecio, tem muitos passos mas acreditem que vale a pena.

inspirado no Masterchef

Precisamos de:
* Brownie*
- 100g de chocolate
- 4 col. sopa de açúcar
- 80g de farinha
- 2 ovos
- 1 col. chá de fermento em pó

1. Derreter o chocolate em banho-maria.
2. Bater os ovos com o açúcar até ficarem bem volumosos e logo que estejas, adicionar o chocolate derretido e bater.
3. Envolver a farinha e o fermento.
4. Levar a cozer num tabuleiro, para que possa cortar com os cortadores, untado e forrado com papel vegetal em forno pré-aquecido a 180º.
5. Deixe esfriar um pouco no tabuleiro e corte círculos.

* Merengue *
- 4 claras
- 145g de açúcar
- 1 col. chá de vinagre
- 1 col. chá de amido de milho
- 70g de avelãs trituradas e peneiradas

1. Bater as claras em castelo e quando estiverem a ficar brilhantes e firmes, adicione o açúcar e bata até deixar de sentir o granulado, adicione o amido de milho e o vinagre e bata até fazerem picos firmes.
2. Envolva as avelãs trituradas e peneiradas.
3. Leve a cozer em tabuleiro, untado e forrado com papel vegetal, em forno pré-aquecido a 180º e logo que coloque o tabuleiro reduza para 150º. Deixe cozer por cerca de 20-25m.
4. Corte círculos com o mesmo diâmetro que o brownie.

* Redução de Ruibarbo *
- 90g de ruibarbo
- 4 col. sopa de açúcar
- 1 col. sopa de água

1. Corte o ruibarbo em pedacinhos e leve ao lume com o açúcar e a água até reduzir.
3. Triture e deixe arrefeer.

* Molho de chocolate *
- 100g de chocolate
- 3 col. sopa de margarina
- 2 col. sopa de leite

1. Leve ao lume, brando, um tacho com todos ingredientes até ficar bem homogéneo.
2. Deixe arrefecer.

Montagem:
- Coloque um círculo de brownies dentro de um aro, redução de ruibarbo, merengue, molho de chocolate, brownie, molho de chocolate, merengue e finalize com molho de chocolate.

Torta de abóbora desconstruída

Ao ler um post da Gasparzinha fiquei a pensar nas mudanças que tenho assistido ao longo dos anos a nível da blogosfera culinária. Tenho de lhe dar razão, há uma massificação de publicidade a marcas, e pelo delícias, também, vejo isso. Há menos gente a fazer blogues com vontade, gosto, amor, mas por outro lado, há muita gente a ter uma popularidade incrível ao fim de pouco tempo de existência.

 Lembro-me que os primeiros que comecei a seguir religiosamente eram o Tertúlia de Sabores, No soup for you, Elvira's bistrot, Cinco Quartos de Laranja, Gourmets Amadores, Figo Lampo, Luísa Alexandra.

 E se a blogosfera foi evoluindo a nível das fotos, tornou-se também num sítio de popularidade. Fico admiradíssima com a quantidade de blogues com inúmeros seguidores em pouco tempo de existência. E fico a pensar que,  estes blogues que referi, continuam a existir, continuam a trazer excelentes receitas mas nem por isso serão os mais populares. Para mim são uma referência, mantendo ao longo dos tempos o nível da qualidade. Mas alguma coisa se perdeu pelo caminho. Somos muitos bloggers, muitos...Será que a popularidade, a publicidade atrapalham a qualidade? Será que sou eu que não estou a conseguir acompanhar a evolução blogosférica? 

Não sei, sei porque escrevo no blogue: para partilhar. E sei porque frequento a blogosfera culinária: para evoluir e me inspirar.

Gostava de assistir, de verificar daqui a uns anos, quantos dos blogues manterão o mesmo padrão de excelência, quantos serão uniformes na qualidade das publicações.

Não me entendam mal, não estou a criticar os novos blogues, nada disso. Há muita gente a fazer coisas maravilhosas, a partilhar coisas fantásticas e ainda bem. Mas será que ter um blogue deixou de ser algo especial? Será que a massificação deu cabo da autenticidade?

E para comemorar o aniversário do Tertúlia de Sabores trago uma torta a pedido, de abóbora e desconstruída e ainda assim maravilhosa. Este blogue continua a encantar-me e a surpreender tanto tempo depois!

Precisamos de:

* Torta:

- 3 ovos

- 1 cup de açúcar amarelo

- 2/3 puré de abóbora

- 1 col. café de canela em pó

- um pouco de noz moscada moída

- um pouco de cardamomo moído

- 3/4 de cup de farinha sem fermento

- 1 col. chá de fermento em pó

1. Bater ovos com açúcar.

2. Adicionar os restantes ingredientes e misturar bem até que fique uma massa homogénea.

3. Colocar num tabuleiro untado e forrado com papel vegetal.

4. Levar a cozer a 180º, em forno pré-aquecido, por cerca de 12-15m (até o palito sair limpo).

5. Colocar a torta em cima de uma pano húmido polvilhado com açúcar, rechear e enrolar com a ajuda do pano.

6. Levar ao frigorífico 30m.

7. Cortar em fatias da mesma espessura.

* Recheio:

- 2 col. sopa de queijo creme (usei Lacticinios das Marinhas)

- 2 col. sopa de açúcar em pó

- 2 col. sopa de iogurte grego natural

1. Bater tudo muito bem.

2. Levar ao frigorífico por uma hora.

* Cobertura:
- 1 pacote de natas 35%
- umas gotas de sumo de açúcar
- 2 col. sopa de açúcar
- 1 col. sopa de iogurte grego natural
- chocolate de culinária

1. Bater tudo muito bem.
2. Colocar as fatias da torta num prato com aro, cobrir com este preparado.
3. Polvilhar com chocolate ralado.

Opcional:
- Pode colocar por cima da cobertura frutas, frutos secos.